Confissão e Entrega
Confissão e Entrega
Preciso de ti
Como a terra sedenta por água
E clama pela chuva que cai
Levando do peito a dor e a mágoa
Qual corredeira que ao léu se vai
Quero te
Assim com jeitinho inocente
Sereno que cai sobre a rosa
E encanta tanto a vida da gente
Transformando lida em verso e prosa
Desejo te
Porque seu calor meu rosto aquece
Conforto nas manhãs de inverno
Carinho que jamais se esquece
Centelha de amor, fogo eterno
Respeito a ti
Suas nuances, cores, matizes
Visão rara embora diferente
Tutora dos momentos felizes
Força d’água em cascata pendente
Entrego me a ti
Pássaro abandonado ao vento
Asas abertas às correntes calmas
Buscando em seu colo um alento
Encontro terno de nossas almas
Divino de Paula