Serenar
Estou tão cansada, a matéria pesa
Uma tonelada sobre o sofá da sala
Sem um café quente sobre a mesa
Pensar fervilha numa voz que cala
O sono vem inquietando esse olhar
E se os pesadelos quiserem acordar?
Noturna é a mente; olhe, não se iluda
Fique em silêncio, serena e muda...
Esse jeito de poetar, oferta a alegria
Sonhos coloridos, nada de nostalgia
Nada na imensidão do céu da poesia
Rime; rume, rente ao rio, reme e ria...