Depravado
No passar dos dias,
da carne, da dor,
da rebeldia que ainda nos resta,
serei eu o mais depravado de um meio momento,
momentâneo opaco, diante turmalinas?
No mais alto edifício em construção para demolir?
Na obrigação não obrigada a ser feliz,
amando o par torto de pernas tortas sem rumo,
pois àquilo que consideram normal,
diante o normal que pouco consideram,
até o prudente momento de ser você,
sendo você, considera o amor àquilo que deliciosamente dói.