VISCERAL
VISCERAL
Não quero saber o porquê
É coisa que não mais me importa
Esse assunto já morreu
Calei e fechei a porta.
Óbvio que foi visceral
Magoou, ofendeu, doeu...
A gente até passa mal
Mas, eu cuido do meu eu
É de foro tão íntimo
Que recuso-me a revelar
Para não ficar a ruminar
E para matar o desânimo
Ponho-me aqui a cismar
E a escrever certos reversos
Na verdade, paradoxos e enigmas...
Se a ti parecerem controversos
Não são maldades e nem estigmas
Apenas gosto de converter
Toscos problemas em tolos poemas.
By Poetisa Madalena de Jesus.