Quando a poesia foge
Quantos dias sem poesia
Quantas páginas vazias
Mas é que lá fora a vida
Fluía, acontecia.
Quantos dias na cama
Quantas palavras de drama
Sozinha, ela reclama
Está morta, ela declama
Que vento gostoso
Vem ao meu encontro
Toca o meu rosto
E vai ao desencontro
Que sol quente
Aparece de repente
Aquece o que a gente sente
E se esconde lentamente
A poesia vem rápido agora
Quer ser escrita da forma como ela adora
Enquanto ela estava vivendo lá fora
Sentiu saudades da minha escrita torta