O coração da pátria
Eu jurei servi-la
Mas o que acontece neste longínquo canto do país, a vontade de voltar a casa se assenta na saudade
Desde que jurei servir a pátria, fui lançado diretamente Para o mato
Onde o berço da minha vontade tampouco se esquece
Desde que jurei servir a pátria amada
Levanto na aurora da matina
E nas costas levo a filha inusitada
Do relevo a dentro escalo lutando com inimigo que não reconheço a sua proveniência
E vejo meus colegas se transformando em cinza
Mesmo assim, continuo com peito acentuado armando minha esperança do amanhã
Rodeado de homens armados
E digo, eu vou morrer por ti berço da minha existência
E quando volto para aquela esmofada solitária
Obrigatoriamente tenho que estar naquela fila
Esperando os restos que os comandantes deixaram para segurar o estômago
Sem tempo para descansar
Tenho que estar naquele portão
Feito guardião
Procuro uma esquina para fazer oração
Daí recebo um telefonema de casa
Perguntando
"Filho está tudo bem?"
Paulatinamente reparo nos lados e respondo
"Esta tudo bem" só para não desgraçar corações
A verdade dói
Mas tem que ser dita
O vosso filho vive no mato feito um animal, onde alimentação saudável é so Massala
E sobremesa é a cinza da bala