[O AMOR se ama amando...] (Dueto)
Todo ser apaixonado
Pensa e diz
O óbvio...
O amor de certa forma
Socializa os que
Amam...
O amor
O nosso amor!
Seria... grande...
... ou seria, na verdade, ... maior?
Sim, infinito, a que... seria?
[Imaginar e se dar ao infinito...
E por que não?
Se a vida em Essência é infinita
E se vive, vivendo...
Então...
O infinito AMOR se ama amando...]
O amor
O nosso... amor!
Seria longo (extenso no tempo)...
... ou seria... eterno?
[E por quer não pensar que assim o seja,
Já que as sensações vão nesse sentido?
Pois então!
Faz-se claro o universo indefinido... em seu espaço
E faz-se óbvio ser o tempo... ilimitado
No que antes do início de tudo, eis qu’ele já existia
Mas, e quanto ao AMOR!?
E nest’hora alguém perguntaria:
- Mas, por que comparar o Amor com o espaço e o tempo?
Ao qu’eu diria:
Oh! Meu irmão cósmico, não sabes que o Amor tem algo
... a mais que o espaço e o tempo
Ao que Ele é imutável... em su’essência
Ao passo que tanto o espaço quanto o tempo... estes mudam
[Seria o amor imutável?
Seria possível o Amor passar pelo tempo sem nada sofrer?
Haverá uma lei cósmica diferenciada
Para o amor?
O tempo dialoga com o amor
E os sonhos...
Leva o tempo, os sonhos e não os devolve?
Ou os devolve, e não mais
Os reconhecemos
Posto que sofremos as mudanças
Em nós do tempo?
Se deixa de amar com o tempo?
Estupidez pensar assim, o esquecimento
Dado pelo tempo, não é
o fim...
O Amor se ama amando...
[um caminhar, um sonhar, uma busca, um viver...
... o amor é o próprio Sonho d’uma dinâmica realidade...
... que só os que amam... conhecem
Não! O amor não é uma linha férrea
A sair d’uma estação e “parar” num’outra
Não... não... não
O amor segue
Vai além
Desconhece fronteiras...
E com ele vão... os que se amam
[Eis que a inteligência se debruça sobre
A questão... “O Amor se ama amando...”
A inteligência...! uma precisa ferramenta da vida
Indispensável (ao qu’eu diria)
Mas, sê-la-ia suficiente para conhecermos... a felicidade?
... poderia “atingir”...o AMOR?
Pode ela, a inteligência, dar amplitude
ao que se conhece de felicidade
e sobre o amor?
Seria o ser humano mais espiritual... que “carnal”?”
O amor “ideal” ou platônico poderia a alguém... “satisfazer”?
Ou não se precisaria do amor “aristotélico” (real)...
... para então se “concretizar”?
(ou, que melhor se diria... “completar?)
E aqui eu ouso a perguntar:
Pode-se amar alguém de verdade como um “religioso” ama?
Ou será que os “religiosos” não amam... de verdade?
Ah! Ao que para eles o amor seria até mesmo... um pecado!!!
Sendo, assim, os promíscuos melhor amariam?
Ou o que dizem que amam são somente... “as formas”?
Amor!
E aqui eu perguntei a várias classes de pessoas:
Os filósofos... os metafísicos... os naturais... os religiosos... os promíscuos
Quem saberia, dentr’eles, amar mesmo (de verdade)?
[O pensar não cessa...
Continuamos pensando...
“O Amor se ama amando...”
“H” e Juli Lima
Tiago Iorc - Amei Te Ver (Ouça)
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