Que chegue logo...
Letras aumentam, inspiração diminui
Os versos se alinham, pensar conclui
Talvez, seja lockdown, que, outra vez
Chega para frear as mortes, sensatez
O medo rondando quem tanto se ama
O medo espreitando em cada esquina
O medo de um povo que a Deus clama
O medo desaguando em toda menina
Chegará o tempo, e a dor terá passado
O medo voltará com suas banalidades
Vida tão corrida com suas amenidades
O caminhar apressado da humanidade.