UM PAÍS AÍ. |

Olá, eu sou a pobre-Eza! 

Às vezes me chamam de Angola, 

Como não bastasse tenho bué de irmãos. 

A Cu-/é -Nené, não pode ainda plantar, 

contudo a Huí-(lá ),nas suas lavras tem feito algo. 

Nós na Lu-Anda(mos ) todo tempo a sofrer. 

O tio Bié, vezes há, que nos vem socorrer e, sem esquecer, 

a mana Benguela... 

Se o tio tiver uma ajuda, por favor, 

na nossa casa Cab-'inda muitas coisas, 

tem muitos espaços. 

Pois as tias Lundas ,dia-Amantes novos elas trazem;

Abandonaram-nos tipo o tio Moxico. 

Esses dias 'tá muito duro, depois Huambo não quer travar chuva! 

O Lobito ontem a casa lhe caiu, 

porém o Nda,lá['tá ]ndo seu lado com o mano Namibe. 

Hoje mba estamos esperando um Uí-(je)neroso p'ra puder nos dá lá uma coisa. 

Não sabemos se os vizinhos Sul e Norte vão passar hoje. 

Se não passarem a nossa (ka)'sperança é aquele tio Ben (go)-loso. 

Se esse não passá vamo morrê! 

Nô é isso, avó Portugal!?