O céu
Preciso andar, cavalgar
Ficar um pouco só
Achar a paz
Reuni os meus pensamentos em um só lugar
Criar novas idéias
E ouvir o canto da cachoeira se imortalizar.
Preciso abraçar uma árvore florida
Penetrar no extenso céu azul
Aclamar as belezas de Deus
Não falhar a tua presença.
E contar esta beleza diante a um filho meu.
Preciso ouvir o canto dos pássaros
Para quem sabe! Imitá-los ao relento
Admirar a liberdade das gaivotas no oceano
Calar-me em ume multidão de vozes
E gritar o silêncio do mundo vão
Abolir o que ficou sem abolir
Acordar do pesadelo da perturbação.
Preciso sentir a chuva
Para que cada pingo de água
Me sirva de inspiração ao tópico
E no mais alto possível
Em uma montanha talvez
Para que eu grite. Liberdade!
A candura do tépido amanhecer
A luz no alto da montanha
É a liberdade do meu sublime saber.
Bravo! Bravo!
Os caminhos dos homens não passam por aqui
Que seja assim para todo e sempre
Ao lugar de caminhada e cavalgada sem fim!
Não digas que minto
Aqui não há mentiras
Só há verdade
Do céu que Deus fez assim.
William Silva.