MINHAS ELEGIAS
(Ps/538)
Gavetas mortas, sob o sol,
Perscrutam desejos,
Silêncios!
Descerram sentimentos
Torturantes, penetrando
Lentamente, nas reentrâncias
Mais intrínsecas da
Minha real existência forte
E flébil!
Oh! Quanto amor dissipei
E não te dei
Por achar que tu não o
Querias!
Maldigo nesta hora
Aquela fraqueza que
Tange-me a vida!
Quantas alegrias refreadas
Por entender-te, abastado,
Que suficiente eras!
Quantas palavras, silenciadas
Pela distância, que, entre nós
Vedava sentimentos e desejos!
Sinto fundo essa questão
Afligindo-me o corpo, agora,
Quando, outrora, tudo desperdicei!
Saudade não resistira àquele
Negro olhar frio e indiferente!
Quero, agora, um suave respirar
Por entre as rosas, como d' antes!
Assentava-me horas a pensar
Castelos, e seus lábios poder beijar!
Fecha-se o ciclo, em êxtase,
Em sonhos, em exaustão
Ao Infinito!
Reinício?
(Ps/538)
Gavetas mortas, sob o sol,
Perscrutam desejos,
Silêncios!
Descerram sentimentos
Torturantes, penetrando
Lentamente, nas reentrâncias
Mais intrínsecas da
Minha real existência forte
E flébil!
Oh! Quanto amor dissipei
E não te dei
Por achar que tu não o
Querias!
Maldigo nesta hora
Aquela fraqueza que
Tange-me a vida!
Quantas alegrias refreadas
Por entender-te, abastado,
Que suficiente eras!
Quantas palavras, silenciadas
Pela distância, que, entre nós
Vedava sentimentos e desejos!
Sinto fundo essa questão
Afligindo-me o corpo, agora,
Quando, outrora, tudo desperdicei!
Saudade não resistira àquele
Negro olhar frio e indiferente!
Quero, agora, um suave respirar
Por entre as rosas, como d' antes!
Assentava-me horas a pensar
Castelos, e seus lábios poder beijar!
Fecha-se o ciclo, em êxtase,
Em sonhos, em exaustão
Ao Infinito!
Reinício?