PROFANANDO O EU
Fruto do pensamento exacerbado
Feito do ferro derretido
Raíz que ramifica com o orvalho
Sonhar quando está acordado
O passado sempre é repetido
Para o corvo é um espantalho
Pedaços oriundo do nada
Vazio que se solidifica
Alma em demolição
Amarga é a risada
A morte me edifica
Um carro na contramão