FOME DE POESIA

E que seja estranho

o que eu sinto...

Não mentir é o caos

ao avesso.

Tropeço na palavra,

e quase me esqueço

de engolir a beleza

das entrelinhas...

Desejo no poema,e

sem querer rabisco

as minhas mãos...

Ser estranho que

desenha códigos...

Que respira a poeira

da poesia,analgesia.

E que seja estranho

tudo que me encanta,

e que seja autêntico

tudo o que me espanta

e me aquece...

Só o café não me basta

tenho fome, de poesia...

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 05/11/2007
Código do texto: T723974
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