FOME DE POESIA
E que seja estranho
o que eu sinto...
Não mentir é o caos
ao avesso.
Tropeço na palavra,
e quase me esqueço
de engolir a beleza
das entrelinhas...
Desejo no poema,e
sem querer rabisco
as minhas mãos...
Ser estranho que
desenha códigos...
Que respira a poeira
da poesia,analgesia.
E que seja estranho
tudo que me encanta,
e que seja autêntico
tudo o que me espanta
e me aquece...
Só o café não me basta
tenho fome, de poesia...