CONCLUSÕES

Há anos, trabalho na feira, biscates

Sou enxada para lavradores com calos

Calos de dinheiro, exploração, alicates

Com um ponto de apoio suportam os males

Por mais que eu tenha dado frutos bons

Não fiz mais que minha obrigação de servo

Sirvo às dores, aos sons, aos gostos, aos tons

Só não devo seguir o que enerva meus nervos

Ó imensidões de alma, almas de almas

Por que os ácidos da matéria me corroem?

Por que eu sinto montanhas em meus traumas?

Por que eu não anjo a paz dos que constroem?

Será que a morte será de luz o som?

Sem fé, não vale a pena ser bom...

Audsandro do Nascimento Oliveira
Enviado por Audsandro do Nascimento Oliveira em 30/03/2021
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