CONCLUSÕES
Há anos, trabalho na feira, biscates
Sou enxada para lavradores com calos
Calos de dinheiro, exploração, alicates
Com um ponto de apoio suportam os males
Por mais que eu tenha dado frutos bons
Não fiz mais que minha obrigação de servo
Sirvo às dores, aos sons, aos gostos, aos tons
Só não devo seguir o que enerva meus nervos
Ó imensidões de alma, almas de almas
Por que os ácidos da matéria me corroem?
Por que eu sinto montanhas em meus traumas?
Por que eu não anjo a paz dos que constroem?
Será que a morte será de luz o som?
Sem fé, não vale a pena ser bom...