A COLHEITA
O que há de ser, será
Encarando o abismo
Enxergando o pior
E tudo que é bonito
No cataclismo da alma
Buscando a perseverança
Perdido no espaço
Maldito o compasso
Desta eterna dança
E no regurgito da alma
Procurando o que é viver
Voando como o pássaro
Ao entardecer
Maldita a anedota
A vida é remota
Efêmero perecer