Uma morte voluntária.

São 16:27 e o clima está agradável.

Estou em uma aglomeração,

Mas o que sinto não é descritível, nem palpável.

Há um grande, mas grande mesmo, vazio.

A euforia que você me causou garota,

Minhas pupilas dilatas,

Meus instintos despertos,

Que maldita falsa alegria que tu me causas.

Mas o mais pesado disso tudo,

quando tu me deixas,

é a maldita melancolia que me causas.

Você transformou minha rotina.

Afetou minhas retinas.

Me deixou doidão.

Minha moral margeia latrinas.

Passei por coisas ruins, mas nenhuma é tão ruim quanto sua partida, ficou solidão.

Tua textura, tua pele branca...

Teu sabor que contraí minha garganta,

Mas mesmo amarga, muito amarga.

No meio das festas, eu quero você.

Eu sei o mal que me causas,

que eu me deixo fazer,

por ti, posso escrever várias laudas,

Mas sei que devo te abandonar devo dizer.

Que amor é esse?

Que se arrasta e como ácido, corrói.

Confesso humildemente:

Deixá-la me dói.

Roomer
Enviado por Roomer em 27/03/2021
Reeditado em 02/05/2021
Código do texto: T7217348
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