Regras e mais regras
Aceitei o arremate,
A decisão final,
Decisão terminal,
Que me jogou na sintaxe.
E lancei floreios,
Abracei as palavras,
E esqueci da verdade.
Sem ardor no peito,
Com pudor no desejo,
Em qualquer casa de qualquer Deus,
No sonso movimento cotidiano.
Regras e mais regras,
Engula-as e esqueça-te,
Pois o real é o que é anímico,
O marcante é ser tu mesmo,
E a exatidão lhe fomenta ao medo.
A sandice é tão exata quanto a
Congruência.