A CIDADE
(Ps/533)
Há sempre
um dia
uma ida
sem retorno.
Há o sono
que varre
a solidão
instalada
que varre
as pedras
desprendidas.
Há alguém
que canta
em delírio
e diz:
Cante
Comigo
até ficarmos
loucos
para deitar
as nossas
cinzas
nas trevas
da ilusão.
Há a onda
que vai e vem
se lança
em constância
sem degraus
soturna e flébil
na calada noite
aqui próximo.
Há o mar
a voz das águas
enexprimíveis
ladeando areias
existência pura
de transformação.
Há o fogo
na veia
ao delírio
na noite fabulosa
em chamas
em quimeras
que passam e
morrem amanhã.
Eis
a voz única
da cidade
que respira
respira
o cheiro
das marés
num exílio
de beleza e
pulsa desde o
amanhecer.
(Ps/533)
Há sempre
um dia
uma ida
sem retorno.
Há o sono
que varre
a solidão
instalada
que varre
as pedras
desprendidas.
Há alguém
que canta
em delírio
e diz:
Cante
Comigo
até ficarmos
loucos
para deitar
as nossas
cinzas
nas trevas
da ilusão.
Há a onda
que vai e vem
se lança
em constância
sem degraus
soturna e flébil
na calada noite
aqui próximo.
Há o mar
a voz das águas
enexprimíveis
ladeando areias
existência pura
de transformação.
Há o fogo
na veia
ao delírio
na noite fabulosa
em chamas
em quimeras
que passam e
morrem amanhã.
Eis
a voz única
da cidade
que respira
respira
o cheiro
das marés
num exílio
de beleza e
pulsa desde o
amanhecer.