INCÓGNITA
No abismo da alma
Vejo uma pequena imagem
Encolhida, amedrontada
Escondida na paisagem
Uma figura inerte
Esperando o acontecer
Aclamando a covardia
Evitando o amanhecer
No grito calado
O presente é passado
Tudo a dissipar
O vidro quebrado
Espelho empoeirado
Lágrimas a derramar