À PROCURA
Saí à rua procurando estrelas,
No afã de vê-las muito além de mim,
Na noite que renasce, bem assim, por tê-las
Profundamente humanas do começo ao fim...
E minha mente procurava o mundo,
Em cada sonho nítido de céu e luz,
No escarcéu que mede esse amor profundo,
Essa cor no tempo que a vida induz !
E a paz viria sempre nessa alma,
Além da dor na palma do que nos restou,
Fortalecendo o sonho de uma fé que acalma,
Quando o sol nos vem irradiando amor...
Saí, portanto, à procura intensa
De um só sentido que conduz à vida,
Em cada luz que a alma simples não dispensa,
No coração que ama mesmo sem medida...
E na simples chama de uma emoção,
Numa profusão de tanto riso e dor,
Cada um constrói os dias que se vão,
Oscilando, céleres, no clarão do amor.
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Saí à rua procurando estrelas,
No afã de vê-las muito além de mim,
Na noite que renasce, bem assim, por tê-las
Profundamente humanas do começo ao fim...
E minha mente procurava o mundo,
Em cada sonho nítido de céu e luz,
No escarcéu que mede esse amor profundo,
Essa cor no tempo que a vida induz !
E a paz viria sempre nessa alma,
Além da dor na palma do que nos restou,
Fortalecendo o sonho de uma fé que acalma,
Quando o sol nos vem irradiando amor...
Saí, portanto, à procura intensa
De um só sentido que conduz à vida,
Em cada luz que a alma simples não dispensa,
No coração que ama mesmo sem medida...
E na simples chama de uma emoção,
Numa profusão de tanto riso e dor,
Cada um constrói os dias que se vão,
Oscilando, céleres, no clarão do amor.
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