P O E S I A NESSES TEMPOS !
PRIMEIRA - I ATO
Desgarrados,
desvairados de
pandemia...
Introvertidos,
sufocados e
mascarados...
Vivenciamos
nossas neuroses
paralisantes...
Sem antídotos
sem abrigos...
só a poesia nos
conforta como hipnose
o corpo e alma
em simbiose...
SEGUNDA - II ATO
Na luz que não alumbra,
exultante noite que não se vê...
No dia que chega e não se acosta,
frente, costa do dia que não se vê ...
Nesse transe temporal,
ninguém quer nascer,
muito menos morrer...
O fim disso, não se vislumbra
afinal o hoje é só penumbra
que não se sabe como vencer...
Mas com fé, venceremos e todos
os que ficaram e se foram
vão ver... !