(Imagem Google)
Tempo das Ilusões
Tempo das Ilusões
Corremos contra o tempo em busca de emoções,
Juventude cega, sem urgência nem convicções.
Primaveras floridas e outonos parcos de flores,
Qual ciclos da vida, onde se vêm e vão os amores.
Tempo, tempo, tempo, tempo...das ilusões!
Que nos aprisiona em fases, com seus grilhões,
Levados pelo instinto, que transmuta pedras em flor,
Alimentados pelo prazer do corpo, esquecemos a dor.
Tempo que o coração se engana e o ego inflama,
Fala a língua dos tolos, acredita mesmo que ama,
Mas a vida pede calma e, também, sabe esperar.
Sonhos novos virão, mas, haverá razão na realidade?
Que o despertar da alma nos traga paz e felicidade
E a vida, plena, nos ensine a conjugar o verbo AMAR.
Agradeço a gentil interação do poeta Solano Brum
Juventude cega, sem urgência nem convicções.
Primaveras floridas e outonos parcos de flores,
Qual ciclos da vida, onde se vêm e vão os amores.
Tempo, tempo, tempo, tempo...das ilusões!
Que nos aprisiona em fases, com seus grilhões,
Levados pelo instinto, que transmuta pedras em flor,
Alimentados pelo prazer do corpo, esquecemos a dor.
Tempo que o coração se engana e o ego inflama,
Fala a língua dos tolos, acredita mesmo que ama,
Mas a vida pede calma e, também, sabe esperar.
Sonhos novos virão, mas, haverá razão na realidade?
Que o despertar da alma nos traga paz e felicidade
E a vida, plena, nos ensine a conjugar o verbo AMAR.
Agradeço a gentil interação do poeta Solano Brum
SONETO (II)
Solano Brum
Tu disseste que eu "estava" no teu sonho...
- Estava ou estive? - Queria sabê-lo bem
Pois, pelo pouco que ouvi, até suponho
Haver dúvidas no tempo que o verbo tem!
Acreditar, não é um fato que me convém
Estando num labirinto escuro e medonho!
Se me debato, nenhum passo eu dou, além
Do átrio desse castelo fictício do teu sonho!
Se, enquanto dormes, sentes meu ser presente
Qual sombra enigmática e perturbadora,
No consequente volver que te faz sonhar...
Saiba que, o fogo que crepita, frio ou quente,
Age, continuamente na causa renovadora
Entre os corações, no tempo do Verbo Amar!
Solano Brum
Tu disseste que eu "estava" no teu sonho...
- Estava ou estive? - Queria sabê-lo bem
Pois, pelo pouco que ouvi, até suponho
Haver dúvidas no tempo que o verbo tem!
Acreditar, não é um fato que me convém
Estando num labirinto escuro e medonho!
Se me debato, nenhum passo eu dou, além
Do átrio desse castelo fictício do teu sonho!
Se, enquanto dormes, sentes meu ser presente
Qual sombra enigmática e perturbadora,
No consequente volver que te faz sonhar...
Saiba que, o fogo que crepita, frio ou quente,
Age, continuamente na causa renovadora
Entre os corações, no tempo do Verbo Amar!