EM UM BECO
Tenho feridas abertas, irreparáveis
Sangram todos os dias
Tenho feridas na alma
Nem remédio alivia
Tenho a carne aberta
Frágil, exposta
Tenho perguntas incertas
Não existe respostas
Tenho a mente inquieta
Delírios, devaneios
Tenho a vida efêmera
Dúvidas, anseios