Ás vezes minha poesia é  fel,
nela recheio e tempero as dores
pego os excrementos misturo restos
do vazio, da angustia e da escuridão
tudo de ruim  que maltrata o coração.

Tal qual um esgoto onde lançam-se dejetos,
 é nela onde me desnudo,me descubro,
 me arrebento,
tiro as máscaras, encaro os monstros,
minhas dores e meus tormentos.
E Sigo sozinha correndo,
me achando
     me perdendo....

Minha poesia é meu amparo,meu amor na solidão
é ela que me sustenta, acolhe a escuridão
é ela que me faz forte, que desvela meu poder
minha poesia é minha alegria, meu grito, farol,
meu ser...

 
Mariangela Barreto
Enviado por Mariangela Barreto em 28/02/2021
Reeditado em 28/02/2021
Código do texto: T7195186
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