Variante
Desamei desta vida de poeta
Deste amor cruel
Nunca haveria de acreditar que alguém pudesse se submeter a tanto!
Viver de migalhas do amor alheio!
Um amor que questiona a própria dignidade humana!
Um amor medíocre!
Que se submete por quase nada!
Já não me atenho às rimas
Tão pouco a poemas perfeitos!
Estou mais interessada em lavar a alma desta que vos escreve!
Dá a ela o colorido da vida
Um brilho nos olhos
Quero que ela se ame
Mais do que qualquer outra pessoa!
Que ao dedilhar uma música sinta se como cerne!
E nunca coadjuvante,
Neste palco chamado vida!
Estou interessada
que ela faça amor consigo mesma,
Que se ame todos os dias
E que verse sonetos de paixão
para si mesma!