O amor não se define; sente-se. Séneca
Amo, logo, existo
Eu penso, penso, penso... e, a cada dia,
não sei se ainda existo ou, simplesmente,
o pensamento dorme em minha mente
como um velho neurônio sem valia.
Eu penso no amor, na poesia;
nos beijos que ficaram no passado;
no tanto que amei sem ser amado,
quando pensei que nunca amaria.
Eu amo, amo, amo... e, a cada amor,
não sei se ainda amo ou, simplesmente,
o amor tornou-se assim, tão diferente,
que já não sinto mais o seu sabor.
Eu amo a poesia, o pensamento,
as bocas que beijei sem ter beijado.
E embora não pense em ser amado,
amo a eternidade e o momento.
Eu penso, e amo, e penso, outrossim,
não sei o que pensar o que é de mim,
e tudo o que me resta é dizer isto:
"O amor não se define", todavia,
o meu velho neurônio sem valia
insiste em dizer: amo, logo, existo.
Amo, logo, existo
Eu penso, penso, penso... e, a cada dia,
não sei se ainda existo ou, simplesmente,
o pensamento dorme em minha mente
como um velho neurônio sem valia.
Eu penso no amor, na poesia;
nos beijos que ficaram no passado;
no tanto que amei sem ser amado,
quando pensei que nunca amaria.
Eu amo, amo, amo... e, a cada amor,
não sei se ainda amo ou, simplesmente,
o amor tornou-se assim, tão diferente,
que já não sinto mais o seu sabor.
Eu amo a poesia, o pensamento,
as bocas que beijei sem ter beijado.
E embora não pense em ser amado,
amo a eternidade e o momento.
Eu penso, e amo, e penso, outrossim,
não sei o que pensar o que é de mim,
e tudo o que me resta é dizer isto:
"O amor não se define", todavia,
o meu velho neurônio sem valia
insiste em dizer: amo, logo, existo.