[O UniVERSO conspira...] (Dueto)

Mística do amor que nos envolve... agora
Do que outrora densos nimbos camuflavam o sol de nossos olhos
N’um tempo em que nos perdemos entre tortuosos caminhos
De nossas almas a trafegarem na cerração da estrada

[Num tempo
Que também foram de escolhas
Mas será que as melhores nós fizemos?

Perdemo-nos, meu amor, é verdade
Mas, agora, eis que nos achamos
Como n’um despertar do que muito nest’instante... nos alegramos
De nos vermos um diante d’outro

[E quantas chances, além dessa ainda teremos?
Estará o tempo de outrora
A nos testar?

Oh! P’aonde andamos, amor?
Pediu o mundo a que nos esquecêssemos
Disseram-nos todos ser o amor... perda de tempo

[O Universo conspira com o Tempo
E nos coloca diante de outra possibilidade
Negar o Amor? Ou negar as falácias e os sofismas?

Quiseram-nos enganar (par’assim, ver-nos... infelizes)
Ai! Como encontramos tanta gente sucumbida em suas tristezas!
E como achamos tantos a abrir mão de seus sonhos!
(E querer que também não mais sonhamos)
Inveja?
Talvez...!

[Não creio!  Creio em desconhecimento de causa...
Medo da “perda do Paraíso”
e do Hades

Ó meu amor, se não nos armássemos de resistência ...
eis que certamente sucumbiríamos
[E, por que não víamos?

Como ocultar o Amor
Se ele por si só
Se revela?

O que justificaria
Tão obtusa
Cegueira?

Sim! Limpemos da memória as nefastas palavras destes miseráveis
D’aqueles que sombrias são então... suas vidas
[E não tivemos nós, parcela de culpa?

A desejarem sermos também sugados pelas sombras do mundo
E expurguemos de nós todas as dúvidas qu’em nós colocaram
Raça maldita!

[Não!
Fizemos uma escolha
E se há culpa, nos cabe, pois a fizemos...

Nãos sejamos inocentes covardes
A culpar as sombrias vozes
Se a elas acolhemos

Mas, que não nos iludamos
Oh, sim! Não nos enganemos
Aprendamos com o passado

Do que sabemos que se a rosa tem suas suaves pétalas
Mas que não esqueçamos que tem também espinhos
Coisas do amor... em nosso prazo

Esperemos, quando então,
as tempestades chegarem
Mas esperemos... com fé

[Turbulências e tempestades
Quantas já nos angustiaram
E entristeceram?

Todas se foram
O Universo conspira
Mas que façamos a nossa parte

O Universo conspira e o Tempo também
Mas que estejamos conectados
Não sejamos cegos/surdos

Sucessão de realidades... alternadas
Eis do que o tempo... é tecido
Quem dera se tudo fosse só doçura!

Fala sério!
Esperas da Vida doces?
Eu já aprecio as tantas travessuras

E quando terminará o que aqui começa (mas que também termina)
não o sabemos
Mas, se às vezes faz-se hora das trevas em nosso caminho

[E teremos a Luz do amor a nos guiar

Que não esqueçamos que a luz não foi, de form’alguma... embora
Pois que em nós
Está

E, assim, na balbúrdia dos combates, pressintamos a paz
O amor é e sempre será...
...o nosso refúgio

Então, não nos perturbamos (como os demais)
E amamo-nos...
O UniVERSO conspira...]





Fausto de Deus e Juli Lima
[07/02/21]

















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