Metáfora de um verso solto
Há uma flor em plena primavera,
que teima em esconder o seu perfume:
é uma rosa rubra que presume
ser, do poeta, a última quimera.
Há um poeta nu (um vaga-lume),
que pensa ser o nobre beija-flor,
que voa, no seu mundo multicor,
nos céus da poesia e do ciúme.
Há um poema pronto que espera
a poesia (flor da primavera)
anunciar a próxima estação.
Há, no poema, um verso que resume
o beija-flor, a rosa, o vaga-lume...
e, do poeta, toda a inspiração.
Há uma flor em plena primavera,
que teima em esconder o seu perfume:
é uma rosa rubra que presume
ser, do poeta, a última quimera.
Há um poeta nu (um vaga-lume),
que pensa ser o nobre beija-flor,
que voa, no seu mundo multicor,
nos céus da poesia e do ciúme.
Há um poema pronto que espera
a poesia (flor da primavera)
anunciar a próxima estação.
Há, no poema, um verso que resume
o beija-flor, a rosa, o vaga-lume...
e, do poeta, toda a inspiração.