Errante
Oh noite errante
que me faz calar dores e dores sem fim
Não consigo parar, não consigo
Algo está tão errado neste meu ser
Não, não tenhas piedade de mim
Não sou digna de perdão, sou a pior
Minhas palavras te abraçam
te acarinham a face
São apenas palavras
Mas afinal, quem sou eu?
Um corpo tremulo, viciado
sem nada certo a oferecer
Não, não és errante, oh noite!
Eu sou...
Por isso, melhor que me cale
Por favor me prenda, me amarre
Somente assim talvez consiga
aquietar-me
e assim meu viver volte a ter sentido...