CÍRCULO VICIOSO

A prepotência a galope pisa farrapos e perdões

Bandas de rock guitarreiam o tédio branco

Enquanto juízes e políticos tornam-se marionetes

Neste jogo, o dinheiro é coringa-abre-alas

Na salada do ódio, há fobias e pessoas

Os soldados matam como liquidificadores imóveis

Todos somos bonecos predeterminados e destinados

A ser sempre mandados como bichos amestrados

Até quem manda é mandão pelos instintos

E tudo é ciclo, volta, retorno e eternidade

Somos clones, sósias, gêmeos do mesmo óvulo

E mesmo assim o caos norteia nossos neurônios

Ria, destino. Grite, fatalidade. Somos mortais

Até que a morte nos envolva seremos loucos!

Audsandro do Nascimento Oliveira
Enviado por Audsandro do Nascimento Oliveira em 09/01/2021
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