CÍRCULO VICIOSO
A prepotência a galope pisa farrapos e perdões
Bandas de rock guitarreiam o tédio branco
Enquanto juízes e políticos tornam-se marionetes
Neste jogo, o dinheiro é coringa-abre-alas
Na salada do ódio, há fobias e pessoas
Os soldados matam como liquidificadores imóveis
Todos somos bonecos predeterminados e destinados
A ser sempre mandados como bichos amestrados
Até quem manda é mandão pelos instintos
E tudo é ciclo, volta, retorno e eternidade
Somos clones, sósias, gêmeos do mesmo óvulo
E mesmo assim o caos norteia nossos neurônios
Ria, destino. Grite, fatalidade. Somos mortais
Até que a morte nos envolva seremos loucos!