cápsula pro futuro
sem coração acelerado e na adrenalina pra te dizer
sem fissura concentrada em uma unidade
ontem já tarde, não sente mais aquilo por mim
nem sei se sinto aquilo ou o quê sentir
dar nome a sensações e a falta de sentidos no corpo,
a mente não quer parar pra pensar,
pelo contrário, quer apenas seguir
e os pensamentos chegam e se vão
chegam outros e igualmente partem, não permanecem ainda bem
sem alojamento interno e por fora a disponibilidade
de que?
lembrando da gente,
pensando em você.
do não gostar ao
deixar fluir ao
entregar-se
ao amar
até desvanecer-se em outrem a procura de si
aqui, o fim pede pra se posto e o gosto pede pra não ter fim.
por fora a disponibilidade,
de que?
do que eu quero
do que eu gosto
eu gosto de que? eu quero o que?
MAS O GOSTO... pede pra não ter fim, caí em mim e não caí não
termina em poema e coração vagando,
pra esse ano eu quero uma canção
e em agosto pelo menos 3
meus dedos dedilhando convictas, lembranças felizes que não mais me farão chorar
por serem passado.