Uma metáfora contra o preconceito
Jesus preto nasceu na manjedoura,
como o branco Jesus também nasceu!
E também o amarelo, o judeu...
paridos por Marias negras, louras...
Foram tantas Marias, persas, mouras...
peles pretas ou brancas, ou morenas...
do Amparo, das Dores, Madalenas...
de paixões já passadas ou vindouras.
Jesus branco nasceu na manjedoura,
como o preto Jesus também nasceu!
Se na cruz houve um homem que sofreu
uma dor lancinante, duradoura...
não foi preto, ou branco, ou amarelo...
Quem sofreu sob o prego e o matelo
nunca fez distinção de raça e cor...
Pois se Deus, o seu Pai, houvesse feito
um Jesus pra dar luz ao preconceito,
não seria um Ser superior.
Não há cor que distinga o amor,
a não ser que se pinte com defeito.
Jesus preto nasceu na manjedoura,
como o branco Jesus também nasceu!
E também o amarelo, o judeu...
paridos por Marias negras, louras...
Foram tantas Marias, persas, mouras...
peles pretas ou brancas, ou morenas...
do Amparo, das Dores, Madalenas...
de paixões já passadas ou vindouras.
Jesus branco nasceu na manjedoura,
como o preto Jesus também nasceu!
Se na cruz houve um homem que sofreu
uma dor lancinante, duradoura...
não foi preto, ou branco, ou amarelo...
Quem sofreu sob o prego e o matelo
nunca fez distinção de raça e cor...
Pois se Deus, o seu Pai, houvesse feito
um Jesus pra dar luz ao preconceito,
não seria um Ser superior.
Não há cor que distinga o amor,
a não ser que se pinte com defeito.