ENTRE SONHOS
Entre os sonhos, o coração flutua
Na vasta rua entre estrelas sós,
Enquanto nós, sob o clarão da lua,
Vemos que a vida passa, assim, veloz,
E, no fim, atroz, na realidade crua,
Onde a alma pede mais amor em nós !
Então sem calma, eis que o sonho canta
E nos encanta, até dizer - "adeus"...
O porquê da vida está no fundo
De quem nós somos além de tudo,
Além da tristeza que jaz no mundo,
Em paz, no sonho como um escudo
Do amor tão lídimo e tão fecundo
Que a dor se vai em cada verso mudo...
Ah, tênue estrada dos passos teus,
Em compassos céleres, tua voz ressoa,
Em cada vértice da emoção que ecoa
No labirinto intrépido de tantos "eus" !
Então sem calma, eis que o sonho canta
E nos encanta, até dizer - "adeus".
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Entre os sonhos, o coração flutua
Na vasta rua entre estrelas sós,
Enquanto nós, sob o clarão da lua,
Vemos que a vida passa, assim, veloz,
E, no fim, atroz, na realidade crua,
Onde a alma pede mais amor em nós !
Então sem calma, eis que o sonho canta
E nos encanta, até dizer - "adeus"...
O porquê da vida está no fundo
De quem nós somos além de tudo,
Além da tristeza que jaz no mundo,
Em paz, no sonho como um escudo
Do amor tão lídimo e tão fecundo
Que a dor se vai em cada verso mudo...
Ah, tênue estrada dos passos teus,
Em compassos céleres, tua voz ressoa,
Em cada vértice da emoção que ecoa
No labirinto intrépido de tantos "eus" !
Então sem calma, eis que o sonho canta
E nos encanta, até dizer - "adeus".
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