Quando...



Quando os olhos só tem lágrimas para chorar,

imerso no pranto a quase se afogar,

não tem tempo para olhar

para alêm duma tábua que boie, pra se salvar...

Quando o coração só sente grilhões a lhe aprisionar,

não sente nada mais ao seu redor...

Outros pulsar de corações...

Esperanças para o seu salvar...

Quando as mãos se fecham,

não podem estar estendidas ás outras mãos

que as esperam apertar...

E perdem chances, oportunidades de se dar!

Quando os passos só conhecem o espaço

de sua própria prisão,

como encontrarão outros caminhos para trilhar?

Da vida não conhecem o sim... Presas do não!

 

Edvaldo Rosa

www.sacpaixao.net

27/10/2007