Cupim de Asa
Suplícios, céus, suplícios!
Erínias severas a quem suplicar
mártir procrastinador do pudor sempre além, muito mais além...
Devia eu, ser fumegante de corpo e alma
onde serei, onde habitarei (?)
por mais divino que seja ou será
tamanha prudência, além da sutileza esbelta
onde cada cálice e cale-se transformam em rosas seguido de violetas
sentinelas a propagandear o tamanho ser inafiançável
de tamanha certeza incerta.
Aproximo-me à lâmpada
diria lâmpada a quem me aproximo
onde antes o luminoso lunar
nas escuras diárias, fazia de mim o mais seguro até então...
Lâmpadas! Diria lâmpadas!
A quem não deseja, deseja apenas o reverso de mim
possibilitando o acesso ao glorioso lunar
apesar de desviar o olhar, ela remete o mesmo...
até minhas asas esgotarem, dedicarei...
Até o último suspiro mal dado...
Até mesmo no antes visto, na sombra do sentinela com tamanha certeza incerta
o futuro tão próprio e sublime
sublimação apesar de não vista
nada visto, apenas receios... Receios
vertentes da sadia virtude
impugnação do eu
daquele que nada devia, apesar de deveres
àquele que te motiva, apesar do cativante desespero sóbrio.