999 A.C - D.C
Mergulhei na imensidão do oceano só para te encontrar. O meu desejo sustenta a alma de quem um dia se foi, não deixou rastros. Ser quem sou me trás a lucidez do senso comum. Tenho devaneios repletos de espelhos que refletem mundos imaginários, dentro de mim.
Sou filho dos raios e trovões, me curvo, reverencio, agradeço. Te vejo no horizonte infinito da eternidade, te vejo com os olhos de um verdadeiro amor - e que não seja amor de verão - . Você chegou na primavera sem avisar, nem percebi quando abriu a porta. Faz de mim a tua morada para os dias frios, te aqueço. Faz da gente mais que um conto de fadas - e de f*das -, mergulha nos meus pensamentos, faz teu abrigo.
Chega aqui, pequeno, deixa eu te falar: por algum motivo sei que te conheço há mais de três mil anos. Bom, acredito estar bem certo disso, e não acha tudo isso confuso não. É simples canção de amor verdadeiro que ecoa em nossos corações, faz pulsar, suar, toca-me como a brisa da manhã, me faz ser teu. Enche-me de felicidade e perdoa se a tristeza um dia chegar por aqui, sou apenas um ser poético na alma de um jovem rapaz. Sou teu!