Trilhos do amanhã
E lá se caminhavam as últimas horas sobre os trilhos da periferia
Deslizava sobre o estalar constante... tá tac - tá tac!
Minha alma ainda não sabia qual era o caminho de se encontrar...e mesmo assim seguia em frente, rumo ao centro, no primeiro vagão.
Talvez a necessidade de estar perto do controle... Um pouco mais a frente!
Nem me fale... controle!
Acho que não chego nem perto de controlar a situação que atravesso.
E mesmo assim o vagão segue a milhão!
Assim como a vida... intensamente a milhão.
Cada caminho, cada caminhada
Cada situação que persiste que a alma fica pesada
E peito a dentro... Pranto a fora... Fecham-se as portas e o trem vai embora.
Será que seria essa a hora?....a hora de ir embora....e talvez escrever uma nova história!
E a alma suspira bem fundo e solta o ar em um assopro expulsando do pensamento, o desejo de partir.
Se eu partir. Tudo partirá... E de mais só recordação restará.