GRAVATA
Criada pra quê?
Sufocar e sujar no bufê?
Além do terno e do sapato apertado,
Mais essa peça do vestuário!
Quem tem de usar sabe,
Estilismo, elitismo, misticismo?
Que nada! Forca do dia a dia!
E a logística no “trono”?
Liberar-se na louça como arte!
Para além do paletó,
Lidar com a gravata...tenha dó!
Simples, duplo, triplo,
Windsor, oriental, shelby,
Haja criatividade!
Distinto, garboso, elegante?
Não passa de um tecido asfixiante!
Chega de passador atravessado,
De tempo perdido com nó!
A cartola e lenço já foram,
Adorno inútil, é a sua vez.
E o terno, meu próximo freguês!