FATALIDADE DE UM ANÔNIMO
Não sou o senhor dos mundos terrenos
Não tenho os prazeres que sonho sereno
Não satisfaço as vontades que trago calado
Não vejo o sentido neste mundo de enfado
Não sei se vou pro inferno ou terei outras chances
Não sei se Deus se tornou ateu num relance
Não sei se serei punido se abraçar a maldade
Já que ser bom é difícil, complicado. Requer muita seriedade
É mais fácil humilhar, enganar, esmagar
A cabeça de quem só quer uma oportunidade
Para a minha cabeça decepar e no lixo jogar
Queria dar um banho de vômito nesta sociedade
Que ri de mim, me despreza e humilha
Queria eu ser o senhor completo de mim e da minha trilha!