NA CONTRAMÃO DA EVOLUÇÃO
Com meus olhos abertos e atentos
Pelas vias da mente, da evolução
Vejo passos seguindo ao vento
Marchando pela contramão
Contrariando o princípio dos índios
Que bem tratam das plantas
Pra poderem também se tratar
Os índios só fisgam suas presas
Pra poderem delas, se alimentar
Mas os brancos, bem diferentes
Destroem e queimam as matas
Sacrificando as águas nascentes
Somente por mágoa, ou pura ambição
Os índios, só caçam seres viventes
Para a própria sobrevivência
Mas os brancos, ceifam vidas inocentes
Por desamor, covardia, ou por negligência
Com meus olhos abertos e atentos
Pelas vias da mente, da evolução
Vejo passos seguindo ao vento
E outros passos, noutra direção!
Autor: Valter Pio dos Santos
11/Out/2010