Pássaros mortos.

Com o pássaro morto as mãos,

Chorava os prantos do mundo.

A vida abandonou aquele corpo,

E sua liberdade não o podia fazer voar.

As asas desfalecidas do corpo,

Não podem quebrar a complexa estrutura da gravidade,

Como a folha que se desprende da árvore,

O tempo a frente não se pode voltar.

Pássaros mortos não voam,

Assim como dias sem sóis não brilham intensamente.

Mas no abstrato da eternidade,

A alma do corpo se desprende,

E voa livre por todo o sempre.

DjavamRTrindade
Enviado por DjavamRTrindade em 09/10/2020
Reeditado em 09/10/2020
Código do texto: T7083375
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