Mapeando sem rumo
O mapa traçado entre retornos
Nas ondas abertas o novo formava-se
A leitura silenciosa do corpo
O mar como profeta
Mudando conforme a lua
Esperando feito semente
Fincada nas profundezas da terra
Todo verde é casa
Para quem mora na mata
E quem fala com as flores dos cactus
Ela só surge durante céus estrelados
Sereno confortável
Aconchego quilométricos
Erradicando distância
Ensinando ciranda ao vento
Fazendo o sentir ser muito além do pensar
Cabendo em si
Explodindo em todo lugar