NO SILÊNCIO
A noite se veste de negro
Como uma dama elegante
Aquele que busca um sossego
Recolhe-se nesse instante
Mas o silêncio que há lá fora
Nem sempre reflete por dentro
Na alma o que sente agora
É saudade e descontentamento
Um quê dominante e severo
Ditando o desejo latente
Diz: vem de volta, te espero
És necessidade premente