ODE AOS DISCURSOS DE ÓDIO
Proponho um discurso de ódio.
Peguemos sal, liberemos o sódio,
Despejemos neste galões d'água,
Explodamos todas nossas mágoas!
Eis a nossa velha soda cáustica
E nosso indispensável hidrogênio
E toda nossa propensão fáustica
De atribuir aos outros nosso mau gênio.
Há ódio no discurso contra o do ódio,
Uma disputa de ódio pelo pódio,
Corrida Maluca sem Penélope Charmosa,
Na qual poemas apodrecem em prosas.
NOTAS:
1) Reações do poema:
2 NaCl(s) = 2 Na(s) + Cl2(g)
2 Na(s) + 2 H2O(l) = 2NaOH(s) + H2(g) + ENERGIA;
2) Não soube que fazer do cloro liberado, mas dado seu poder desinfetante e junto à energia liberada possamos limpar o mundo de ódios...