Novos Tempos
Ouço ventos de ousadia
Sinto ânsia de rebeldia
Carrego flamejantes andanças
Farejo tempos de mudanças
O jaguar rasga a selva em seu rosnar
Altas notas o desejo busca soar
Bruxas repartem a alma do sétimo filho
Judas ressuscitado no último concílio
Noites adentro em gritos de aflição
Jovens cérebros sob fármacos de ebulição
Eras inóspitas, sem limites para o forte
Tardio armistício, único estandarte, a morte
Então depara-se o homem com a última escolha
Tal qual crisálida desejando a primeira folha
Irrompem-se criptas ao chamado de Pã
Armam-se espadas ao levante do último clã
Corpos ardentes desgovernam a noite
Vagas noturnas ao navegante, açoite
Incautos generais arquitetam novas guerras
Despertando os últimos espasmos à velha Terra