Vaidade
“A vaidade dos outros só vai contra o nosso gosto quando vai contra a nossa vaidade.” Nietzsche
O sucesso subiu-lhe à cabeça!
Outrora fora um pobre sonhador!
Hoje já não lhe importa o sol se pôr,
tampouco que o dia amanheça.
Dizem que é bem provável que esqueça
os beijos que ganhou quando menino;
e que fez uma aposta com o destino,
que há de conquistar mais que mereça.
Oh! como é triste, Deus, como é medonho,
ver um poeta, órfão de seu sonho,
cair nas finas teias da arrogância!
Antes morrer à míngua, ao abandono,
qual uma folha seca do outono,
do que matar um sonho de infância.
“A vaidade dos outros só vai contra o nosso gosto quando vai contra a nossa vaidade.” Nietzsche
O sucesso subiu-lhe à cabeça!
Outrora fora um pobre sonhador!
Hoje já não lhe importa o sol se pôr,
tampouco que o dia amanheça.
Dizem que é bem provável que esqueça
os beijos que ganhou quando menino;
e que fez uma aposta com o destino,
que há de conquistar mais que mereça.
Oh! como é triste, Deus, como é medonho,
ver um poeta, órfão de seu sonho,
cair nas finas teias da arrogância!
Antes morrer à míngua, ao abandono,
qual uma folha seca do outono,
do que matar um sonho de infância.