Os outros
“O que julgas nos outros? As minhas esperanças.” Nietzsche
Quem julga que o outro tem mecônio
no cérebro, é parvo, é obtuso...
tem falha de caráter ou não faz uso
da cota hereditária de neurônios.
A inteligência, esse patrimônio
que o cérebro consome dez por cento,
às vezes faz fluir no pensamento,
um cheiro intrigante de amônio.
Quem trata um ser humano como hiena,
há de aprender a rir, a duras penas,
da própria (magistral) ignorância.
Há de rever os vícios de nascença
(na busca do perdão pelas ofensas)
pra diluir o fel da arrogância.
“O que julgas nos outros? As minhas esperanças.” Nietzsche
Quem julga que o outro tem mecônio
no cérebro, é parvo, é obtuso...
tem falha de caráter ou não faz uso
da cota hereditária de neurônios.
A inteligência, esse patrimônio
que o cérebro consome dez por cento,
às vezes faz fluir no pensamento,
um cheiro intrigante de amônio.
Quem trata um ser humano como hiena,
há de aprender a rir, a duras penas,
da própria (magistral) ignorância.
Há de rever os vícios de nascença
(na busca do perdão pelas ofensas)
pra diluir o fel da arrogância.