Moral
“A moral é tão imoral como tudo o mais na terra. A própria moral é uma forma de imoralidade.” Nietzsche
O que é a moral, nobre senhor,
senão um braço armado da mentira?
Um alvo, que se move sob a mira
pra enganar o dom do caçador?
Dizem que na moral há um flor,
que exala o cheiro doce da virtude
e, que, não raro, às vezes amiúde,
pode enganar o dom do beija-flor.
O que é a moral, nobre senhor,
senão um comensal da hipocrisia,
que passa dia e noite, noite e dia,
a procurar, no falso, algum valor?
Dizem que na moral há um juízo,
que julga com o aval da injustiça,
e que mantém a alma submissa
aos demônios vestais do paraíso.
A moral, meu senhor, ostenta o riso
que é do falso pudor, falsa premissa.
“A moral é tão imoral como tudo o mais na terra. A própria moral é uma forma de imoralidade.” Nietzsche
O que é a moral, nobre senhor,
senão um braço armado da mentira?
Um alvo, que se move sob a mira
pra enganar o dom do caçador?
Dizem que na moral há um flor,
que exala o cheiro doce da virtude
e, que, não raro, às vezes amiúde,
pode enganar o dom do beija-flor.
O que é a moral, nobre senhor,
senão um comensal da hipocrisia,
que passa dia e noite, noite e dia,
a procurar, no falso, algum valor?
Dizem que na moral há um juízo,
que julga com o aval da injustiça,
e que mantém a alma submissa
aos demônios vestais do paraíso.
A moral, meu senhor, ostenta o riso
que é do falso pudor, falsa premissa.