Maturidade
“A maturidade do homem consiste em haver reencontrado a seriedade que tinha no jogo quando era criança.” Nietzsche
Criança eu jogava futebol,
triângulo, espada, cabra-cega,
esconde-esconde, bila, pega-pega...
cortava papagaios, sem cerol.
Andava, pés descalços, sob o sol,
comprava, sem dinheiro, na bodega,
dividia a merenda com o colega
e, se preciso, a cama e o lençol.
Criança eu jogava sem juiz,
sem regras, sem temor de punição,
fosse um jogo de dama ou de botão,
à espera que, ao final, fosse feliz.
Rezava na capela ou na matriz,
de cor, o Padre Nosso Ave Maria...
seguia a multidão, em romaria,
a caminhar no rumo do nariz.
Se a maturidade, grande atriz,
fosse jogar sem regras: perderia.
“A maturidade do homem consiste em haver reencontrado a seriedade que tinha no jogo quando era criança.” Nietzsche
Criança eu jogava futebol,
triângulo, espada, cabra-cega,
esconde-esconde, bila, pega-pega...
cortava papagaios, sem cerol.
Andava, pés descalços, sob o sol,
comprava, sem dinheiro, na bodega,
dividia a merenda com o colega
e, se preciso, a cama e o lençol.
Criança eu jogava sem juiz,
sem regras, sem temor de punição,
fosse um jogo de dama ou de botão,
à espera que, ao final, fosse feliz.
Rezava na capela ou na matriz,
de cor, o Padre Nosso Ave Maria...
seguia a multidão, em romaria,
a caminhar no rumo do nariz.
Se a maturidade, grande atriz,
fosse jogar sem regras: perderia.