Linguagem (Nietzscheanismo poético)
“Aquele que se sabe profundo esforça-se por ser claro; aquele que gostaria de parecer profundo à multidão esforça-se por ser obscuro” Nietzsche
Quem lê e não entende uma só linha,
mas sabe desfrutar da poesia,
pode quebrar a vil monotonia
do rei, que dorme ao lado da rainha.
O rei que tem a pele, como a minha,
exposta às intempéries da coroa:
os súditos reais e suas loas,
ao som de tediosa ladainha.
Quem lê e interpreta um poema
há de viver à sombra de um dilema
de quase impossível solução:
entrar no pensamento do poeta,
e descobrir a fórmula secreta
de dar clareza ao dom da criação.
“Aquele que se sabe profundo esforça-se por ser claro; aquele que gostaria de parecer profundo à multidão esforça-se por ser obscuro” Nietzsche
Quem lê e não entende uma só linha,
mas sabe desfrutar da poesia,
pode quebrar a vil monotonia
do rei, que dorme ao lado da rainha.
O rei que tem a pele, como a minha,
exposta às intempéries da coroa:
os súditos reais e suas loas,
ao som de tediosa ladainha.
Quem lê e interpreta um poema
há de viver à sombra de um dilema
de quase impossível solução:
entrar no pensamento do poeta,
e descobrir a fórmula secreta
de dar clareza ao dom da criação.